I N T R O D U Ç Ã O



O autor idealiza uma viagem através de um vale que nada mais é que o interior de sua alma. As situações mais absurdas deverão ocorrer num mundo em que imaginem; não existe a política ou a mentira. Nem as duas coisas juntas.
O objetivo desta viagem seria ir ao encalço das impurezas do homem.

Vale, acredito tratar-se de um certo tipo de "mix"
de conto e poesia, de loucura e realidade... 


E
eis que pude perceber no pingo cristalino de uma lágrima
todo um universo em crise.

Vi o prego na mão fixada à cruz
Senti o cheiro de cola atingir as narinas
de mais um menino Jesus.

Vi o mal triunfar
O verde morrer
O que se diz são viver
E o que realmente é são...
enlouquecer.
* * *


Os meus pés ardiam
Ainda atordoada pela angústia extrema

minha cabeça umidecida em lágrimas
não encontrava um só caminho.


Hoje porém sei que Vale é um manifesto

de quem quer deixar registrada esta viagem
da qual o caro leitor também faz parte
uma vez que também é tripulante
desta mesma espaçonave, nesta mesma fração de tempo.


Vale, porque é o seu nome.
Encontrem todos breve
cada um sua resposta

Pois eis que a morte anda à solta
a cavalgar sobre o velho potro cor de horrorosa...












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